Com uma vontade descomunal ...

...de comer uma taça bem cheia!

(Imagem retirada da Internet)

O quarto do bebé

Quase, quase, quase pronto...

Faltam os pormenores!

23 semanas e 4 dias...

Por aqui...

... tudo está calmo!

Uns dias sinto-me cheia de energia e faço tudo aquilo que tinha previsto fazer... mas, há outros dias em que sinto uma moleza tão grande e não consigo fazer nada. Só me apetece estar deitada no sofá...

O quarto da Emília está quase, quase pronto... Faltam os pormenores, que são a parte mais trabalhosa!

Com seis letrinhas apenas...

...se escreve

Emília

Estava dificil...

... mas finalmente conseguimos descobrir o sexo do baby!

(imagem retirada da internet)

Sol

Finalmente uns dias de sol...

Já posso começar a pintar o quarto!

Responsabilidade de ser mãe

Adoro crianças! Adoro trabalhar com crianças e contribuir para o seu bem-estar e desenvolvimento.

Então porquê a minha preocupação em ter um filho?! Se já sou mãe de coração de tantos meninos e meninas, porque é que sinto um peso enorme em educar o meu próprio bebé...

Possuo os conhecimentos teóricos, tenho experiência (com os filhos dos outros, tá certo)... e talvez por isso sinta um peso extra na minha concepção sobre ser mãe!!! A minha experiência diz-me  que a teoria é só mesmo isso... teoria! A prática é muito diferente... cada criança é um ser único, com a sua própria personalidade... e nós, adultos, nunca sabemos muito bem como vamos reagir ao que as crianças fazem.... como, por exemplo,  a primeira birra....

"Ah... se fosse meu filh@...." Os portugueses (no geral) têm muito a mania que sabem tudo, e têm sempre uma opinião a dar... Mas, quando é com eles? Bem, eu sei como (re)ajo com as birras dos "meus menin@s"... mas não vou fazer projecções quando o meu baby fizer uma birra ou qualquer outro disparate...

Sei que tipo de educação quero dar... não quero ser uma mãe austera, nem uma mãe liberal... nem 8 nem 80... quero ficar pelos 40... Conheço vários tipos de parentalidade... já vi várias formas de (des)educar... e a única coisa que espero, que desejo do fundo do coração é nunca cometer 2 erros que considero imperdoáveis...

O primeiro erro é o dizer não... os pais têm que dizer não! As crianças precisam de limites, de ganhar tolerância à frustração... e um não não traumatiza. Mas, atenção... não vale a pena dizer não e ao fim de cinco minutos (de choro, birra...) ceder à criança e voltar com a palavra atrás... as crianças aprendem rápido e apanham os nossos pontos fracos num ápice. Por isso, pensar bem se realmente o não que se diz é para manter... Ás vezes, é preferível dizer logo que sim e poupar alguns minutinhos de stress!

O segundo erro são as recompensas... materiais! É importante (re)lembrar que um elogio também é uma recompensa. Cada vez que a criança age de forma (considerada) correcta não podemos enchê-la com brinquedos, doces... Um elogio, um beijo, um abraço, um passeio no parque, um piquenique, 5 minutos de miminhos... (e as nossas crianças precisam tanto se sentir que são amadas). As experiências / momentos vividos em família são mais importantes do que os bens materiais.

Provavelmente, hei-de cometer estes erros que tanto condeno... afinal sou humana... e também tenho os meus dias maus, os meus dias de stress... mas vou esforçar-me todos os dias para (tentar) não os cometer...

(e daqui por uns 3 anos venho cá dizer como a coisa está a correr)